Indivíduos fisicamente ativos submetidos ao tratamento com Tribulus terrestris versus placebo
Resumo
O objetivo do presente estudo é avaliar as diferenças antropométricas, bioquímicas, hormonais e
de desempenho entre indivíduos fisicamente ativos que utilizam (ou não) a suplementação com
Tribulus terrestris (TT). A coorte é composta por 32 indivíduos divididos em dois grupos: 1) 8
indivíduos do sexo masculino e 8 do sexo feminino, fisicamente ativos e que utilizam Tribulus
terrestres; 2) 8 indivíduos do sexo masculino e 8 do sexo feminino que são fisicamente ativos e
utilizam placebo. Os critérios de inclusão para todos os sujeitos consistiram na exigência de idade
entre 18 e 40 anos, histórico de pelo menos 6 meses de atividade física e ausência de qualquer
tratamento / consumo de drogas. Análise da composição corporal, teste de desempenho físico e
coleta de sangue para testes hormonais e bioquímicos subsequentes foram coletados. Os dados
foram processados e analisados com base em testes estatísticos descritivos e ANOVA one-way. Os
resultados foram considerados estatisticamente significantes quando p <0,05. Os resultados
mostram aumento significativo nos níveis de testosterona para mulheres e homens tratados com
TT, diminuição dos níveis de gordura corporal entre as mulheres tratadas, aumento da libido para
indivíduos tratados e aumento da força entre mulheres tratadas. Parâmetros bioquímicos entre
todos os grupos estavam dentro dos limites normais.
Referências
-Antonio, J.; Uelmen, J.; Rodriguez, R.; Earnest, C. The effects of Tribulus terrestris on body composition and exercise performance in resistance-trained males.International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism. Vol. 10. Núm. 2. p. 208-215. 2000.
-Brown, G. A.; Vukovich, M. D.; Martini, E. R.; Kohut, M. L.; Franke, W. D.; Jackson, D. A.; King, D. S. Effects of androstenedione-herbal supplementation on serum sex hormone concentrations in 30-to 59-year-old men.International Journal for Vitamin and Nutrition Research. Vol. 71. Núm. 5. p. 293-301. 2001.
-Brown, L. E.; Weir, J. P. ASEP procedures recommendation I:accurate assessment of muscular strength and power. Journal of Exercise Physiology. Vol. 4. Núm. 3. p. 1-21. 2001.
-Conselho Federal de Farmácia. Resolução n. 586, de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Disponível em http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/586.pdf
-Conselho Federal de Medicina. ABRAN, SBNPE. Utilização da Bioimpedância para Avaliação da Massa Corpórea. Manual do Fabricante. 2009.
-Do, J.; Choi, S.; Choi, J.; Hyun, S.H. Effects and mechanism of action of a Tribulus terrestris extract on penile erection.Korean Journal of Urology. Vol. 54. Núm. 3. p. 83-188. 2013.
-El-Tantawy, W. H.; Temraz, A.; El-Gindi, O. D. Free serum testosterone level in male rats treated with Tribulus alatus extracts. International Brazilian Journal of Urology. Vol. 33. Núm. 4. p. 554-559. 2007.
-Gauthaman, K.; Adaikan, P. G.; Prasad, R. N.V. Aphrodisiac properties of Tribulus Terrestris extract (Protodioscin) in normal and castrated rats.Life Sciences. Vol. 71. Núm. 12. p. 1385-1396. 2002.
-Gibson, R.S. Food consumption of individuals. In: Gibson, R.S. Principles of Nutritional Assessment p. 37-54. New York: Oxford University Press. 1990.
-Guazzelli, R. M.; Lima, S. M. R. R.; Postigo, S.; Martins, C. P. B.; Yamada, S. S. Estudo dos efeitos do Tribulus terrestris e da tibolona em mulheres com disfunção do desejo sexual após a menopausa. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Vol. 59. Núm. 1. p. 20-26. 2014.
-Jackson, A. S.; Pollock, M. L. Generalized equations for predicting body density of men. British Journal of Nutrition. Vol. 40. Núm. 3. p. 497-504. 1978.
-Jackson, A.S.; Pollock, M.L.; Ward, A. Generalized equations for predicting body density of women. Medicine & Science in Sports & Exercise. Vol. 12. Núm. 3. p. 175-182. 1980.
-Kostova, I.; Dinchev D. Saponins in Tribulus terrestris -chemistry and bioactivity. Phytochemistry Reviews. Vol. 4. p.111-113. 2005.
-Lemos-Júnior, H. P.; Lemos, A. L. A.; Lemos, L. M. D. Tribulus terrestris. Diagnóstico e Tratamento. Vol. 16. Núm. 4. p. 170-173. 2011.
-Li, M.; Qu, W.; Wang, Y.; Wan, H.; Tian, C. Hypoglycemic effect of saponin from Tribulus terrestris. Zhongyaocai Zhongyaocai Journal of Chinese medicinal materials. Vol. 25. Núm. 6. p. 420-422. 2002.
-Melnyk, J. P.; Marcone, M. F. Aphrodisiacs from plant and animal sources-A review of current scientific literature. Food research international. Vol. 44. Núm. 4. p. 840-850. 2011.
-Miraj, S. Tribulus terrestris: Chemistry and pharmacological properties. Der Pharma Chemica. Vol. 8. Núm. 17. p. 142-147. 2016.
-Pederson, D.; Gore, C. Error en la medición antropométrica. In: Norton, K., Olds, T, editors. Antropométrica. p. 71-86. Argentina: Biosystem Servicio Educativo. 2000.
-Qureshi, A.; Naughton, D.; Petróczi, A. A. A systematic review on the herbal extract Tribulus terrestris and the roots of its putative aphrodisiac and performance enhancing effect. Journal of dietary supplements. Vol. 11. Núm. 1. p. 64-79. 2014.
-Singh, S.; Nair, V.; Gupta, Y. K. Evaluation of the aphrodisiac activity of Tribulus terrestris Linn. in sexually sluggish male albino rats.Journal of Pharmacology & Pharmacotherapeutics. Vol. 3. Núm. 1. p. 43-47. 2012.
Copyright (c) 2021 RBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).