Grau de hidratação conferido por diferentes protocolos de intervenção nutricional em atletas de rugby de alto rendimento

  • Debora Comparin Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, Bento Gonçalves-RS, Brasil
  • Camile Boscaini Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, Bento Gonçalves-RS, Brasil. Instituto de Cardiologia de Porto Alegre (IC/FUC), Porto Alegre-RS, Brasil.
Palavras-chave: Desidadração, Atletas, Rugby, Soluções para reidratação, Equilíbrio hidroeletrolítico

Resumo

O estresse causado pelo exercí­cio pode ser acentuado pela desidratação, e prejudicar as respostas fisiológicas, o desempenho fí­sico e a performance. Estudo analí­tico experimental em atletas de rugby de alto rendimento, com objetivo de identificar o grau de hidratação conferido por diferentes protocolos de intervenção nutricional. A intervenção foi realizada por meio de três protocolos de oferta de lí­quidos para hidratação durante o treinamento, em dias diferentes. Além da intervenção, realizou-se um momento de observação no qual não houve intervenção de hidratação. Para avaliar a desidratação utilizou-se os valores de massa corporal pré e pós treino, coloração da urina e questionário subjetivo de sede. O ní­vel de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Ao analisar a massa corporal pré e pós treino, os protocolos 1, 2 e 3 apresentaram valores de -0,12 ± 0,73kg e -0,19 ± 0,70kg, 0,24 ± 1,02kg, respectivamente (p>0,05). Avaliando essas oscilações em porcentagem de desidratação temos respectivamente, -0,12%, -0,20%, +0,25%. No dia da observação, foi verificada uma redução significativa de massa corporal, com a média de -0,33 ± 0,44kg (-0,35%), (p=0,008). No protocolo 1, 88,9% dos atletas apresentou coloração de urina compatí­vel com desidratação. No protocolo 2, 42,9% e no protocolo 3, 77,8% (p=0,135). O questionário de percepção subjetiva de sede demonstrou, proporcionalmente, mais atletas em quadro de desidratação no perí­odo da observação (25%), quando comparado aos protocolos 1, 2 e 3 (18,8%, 6,3%, 12,5% respectivamente) (p=0,392). Como conclusão pode-se considerar que todos os protocolos auxiliaram na hidratação, pois nenhuma das oscilações de massa corporal total foram superiores a 2%.

Biografia do Autor

Debora Comparin, Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, Bento Gonçalves-RS, Brasil

Nutrição Esportiva.

Camile Boscaini, Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, Bento Gonçalves-RS, Brasil. Instituto de Cardiologia de Porto Alegre (IC/FUC), Porto Alegre-RS, Brasil.

Nutricionista, Doutora em Ciências Médicas-Cardiologia.

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Publicado
2018-08-26
Como Citar
Comparin, D., & Boscaini, C. (2018). Grau de hidratação conferido por diferentes protocolos de intervenção nutricional em atletas de rugby de alto rendimento. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 12(72), 504-516. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1071
Seção
Artigos Científicos - Original