Avaliação do consumo alimentar e composição corporal entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico
Resumo
Objetivo: Avaliar o consumo alimentar e a composição corporal de idosos praticantes e não praticantes de exercício físico. Método: estudo descritivo, de corte transversal. Para a constituição da amostra foram entrevistados 29 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, sendo 15 praticantes de atividade física e 14 não praticantes. Aplicando para ambos os grupos dois questionários, o primeiro para a obtenção das variáveis e o segundo para analisar o consumo alimentar. Resultados: O IMC médio do G1 apresentou-se menor quando comprado ao G2 (p=0,03) e o mesmo foi observado na média da CC (p=0,03). A CP não apresentou diferença estatística entre os grupos. As características do consumo alimentar se constituíram em ingestão de salada maior que três dias na semana em ambos os grupos, a ingestão inferior a 3 dias por semana de refrigerantes e sucos artificiais totalizou um total de 100% no G1 e 21,4% no grupo 2. O consumo de doces apresentou percentual semanal inferior a 3 dias no G1 de 60% e 50% no G2. Conclusão: A relação entre o exercício físico ou a inatividade associada a alimentação pode ocasionar ao indivíduo alterações na composição corporal, podendo atuar, positiva ou negativamente, nas modificações presentes no processo de envelhecimento.
Referências
-Almeida, D. K. S.; Silva, F. O. C. A função muscular e a composição corporal na qualidade de vida do idoso: efeitos de um programa de 8 semanas de treinamento combinado. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo. Vol. 10.Núm. 60.p. 504-510.2016.Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1015>
-Beledelli, S.; Santolin, M. Avaliação da ingestão alimentar de praticantes de pilates em uma academia do norte do rio grande do sul antes e após a aplicação dos dez passos da alimentação saudável e dez passos da alimentação adequada e saudável. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 12. Núm. 70. p. 185-194. 2018. Disponível em: <http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1006>
-Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças e Agravos não transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, Vigitel2013. Brasília: Ministério da Saúde.2014. 164 p.
-Chaves, L.R.; e colaboradores. Estado Nutricional e consumo alimentar de idosos assistidos na estratégia saúde da família. Revista de Enfermagem UFPE on line. Recife, v. 7(12), p. 6780-9, 2013.
-Dórea, G.S.; Manochio-Pina, M.G.; Santos, D. Aspectos nutricionais de idosos praticantes de atividade física. Demetra. Vol. 10. Núm. 2. p. 347-60. 2015.
-Fernandes, I. S. N.; Mezzomo, T. R. Estado nutricional de participantes de um Centro de Atividades para Idosos em Colombo-PR. Revista da Associação Brasileira de Nutrição. São Paulo. Núm. 1. p. 46-51. 2017.
-Ferreira, M. T. O papel da atividade física na composição corporal de idosos. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Vol. 1. Núm. 1. p. 43-51. 2003.
-Frisancho, A. R. Anthropometric Standards for the Assessment of Growth and Nutritional Status. Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Press, 1990.
-Furazo Junior, G.; e colaboradores. Alimentação e nutrição no envelhecimento e na aposentadoria. São Paulo: Cultura Acadêmica. p. 103-116. 2016.
-Lipschitz, D. A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care Rewiew. Vol. 21. Num. 1. 1994.
-Machado, R. S. P.; Coelho, M. A. S. C.; Coelho, K. S. C. Percentual de gordura corporal em idosos: comparação entre os métodos de estimativa pela área adiposa do braço, pela dobra cutânea tricipital e por bioimpedância tetrapolar. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vol. 13. Núm. 1. p. 17-27. 2010.
-Martins, C. Antropometria. Curitiba. 2009.
-Medeiros, C. M. R.; Coelho, C. S. C.; Guerra, M. O. Treinamento muscular na prevenção de lesões musculo-esqueleticas em idosos. Health Research Journal. Belém. Vol. 1. Num. 1. 2018.
-Nascimento, M. M.; e colaboradores. Comparação e concordância de critérios à classificação do IMC de idosas fisicamente ativas, residentes no Sertão Nordestino. Journal of Human Growth and Development. Vol. 27. Num. 3. p. 342-349. 2017.
-Pereira, L. C.; e colaboradores. A influência da composição corporal na força de homens idosos brasileiros. Revista Brasileira de Medicina e Esporte. Vol. 21. 2015.
-Pimenta, F. B.; e colaboradores. Fatores associados a doenças crônicas em idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva. Vol. 20. Num. 8. p. 2489-2498. 2015.
-Polito, M. D.; e colaboradores. Efeito de 12 semanas de treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal e triglicérides em homens sedentários. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Londrina. Vol. 16. Num. 2. p. 29-32. 2010.
-Previato, H. D. R. A.; e colaboradores. Associação entre índice de massa corporal e circunferência da cintura em idosas, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. Nutrição e Dietética Hospitalar. Minas Gerais. Vol. 34. Num. 1. p.25-30. 2014.
-Scherer, R.; e colaboradores. Estado nutricional e prevalência de doenças crônicas em idosos de um município do interior do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro. Vol. 16. Num. 4. p. 769-779. 2013.
-Silva, M. C.; Rombaldi, A. J.; Campos, A. L. P. Ordem dos exercícios físicos aeróbio e com pesos na aptidão física de mulheres acima de 50 anos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. Vol.12. Num. 2. p. 134-139. 2010.
-Silveira, E. A.; Vieira, L. L.; Souza, J. D. Elevada prevalência de obesidade abdominal em idosos e associação com diabetes, hipertensão e doenças respiratórias. Ciência e Saúde Coletiva. Vol. 23. Num. 3. p. 903-912. 2018.
-Souza, J. D.; e colaboradores. Padrão alimentar de idosos: caracterização e associação com aspectos socioeconômicos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro. Vol. 19. Num. 6. p. 970-977. 2016.
-Valentim, E. L.; Carrapeiro, M. M; Gurgel, D. C. Correlação entre consumo alimentar e prevalência de sarcopenia em idosos de duas cidades do Ceará. Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde. Ceará. Vol. 3. Num. 2. 2016.
-World Health Organization. Active aging: a policy framework. Madrid: WHO, 2002
-World Health Organization. Active development: a health policy. Brasilia: Pan American Health Organization, 2005.
-World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: World Health Organization.1998.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).