Diferenças nos protocolos de suplementação de creatina em exercícios de força e seus impactos na performance

  • Bruno Scarazzatti Graduando em Nutrição da Universidade Paulista-UNIP, Campinas, São Paulo-SP, Brasil.
  • Daniela Soares de Oliveira Nutricionista, Mestre e Docente do Curso de Nutrição da Universidade Paulista-UNIP, Campinas, São Paulo-SP, Brasil.
  • Luciana Pietro Doutora, Mestre e Docente do Curso de Nutrição da Universidade Paulista-UNIP, Campinas, São Paulo-SP, Brasil.
Palavras-chave: Dosagens de creatina, Suplementação de creatina, Performance, Força

Resumo

Os suplementos alimentares são recursos ergogênicos que podem ser utilizados para a melhoria de desempenho nas atividades esportivas e redução da fadiga causada pelo esforço muscular. Dentre estes suplementos, encontramos a creatina, suplemento ergogênico, consumido por alguns praticantes de atividades físicas, que objetiva aumentar a força muscular, através do aumento dos níveis de fosfocreatina nos músculos. Objetivo: avaliar os diferentes protocolos de suplementação de creatina em praticantes de atividades de força e seus efeitos na performance. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática sobre os diferentes protocolos de suplementação de creatina realizados em exercícios de força a partir de busca nas plataformas Pubmed, SCIELO e Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. Foram incluídos artigos em inglês e português, do tipo duplo-cego onde a avaliação fosse feita com exercícios de força. Resultados: Observou-se que os protocolos de suplementação variaram de acordo com o estudo e objetivo, porém, analisando os resultados, pode-se avaliar a efetividade da suplementação de creatina para aumento da força e melhora da performance quando aplicada de forma contínua, preferencialmente após o treino, sem diferença para protocolos nas diferentes idades e gêneros. Conclusão: A suplementação de creatina aumenta a força muscular, sendo assim, os melhores protocolos a serem utilizados seriam o de carga, e para resultados mais rápidos, o consumo de 20g por 5 dias, seguido de uma dose de manutenção de 5g por dia após o treino ou realizar a dose de manutenção de forma contínua, sem a dose de carga, ambos os protocolos com a suplementação diária.

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Publicado
2021-10-22
Como Citar
Scarazzatti, B., Oliveira, D. S. de, & Pietro, L. (2021). Diferenças nos protocolos de suplementação de creatina em exercícios de força e seus impactos na performance. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 15(92), 230-238. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1866
Seção
Artigos Científicos - Original