O impacto da pandemia por covid-19 nos hábitos alimentares dos estudantes de medicina
Resumo
Uma boa alimentação é um dos pilares para energia e bem-estar geral, bem como para a prevenção de doenças e para o desenvolvimento físico. Este artigo teve como objetivo avaliar os hábitos alimentares dos estudantes de medicina do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI) ocorrida entre os períodos pré-pandemia e pós-pandemia por COVID-19. Para a pesquisa foram selecionadas as turmas compreendidas entre o terceiro e oitavo semestre, perfazendo um total de 154 estudantes. Os hábitos alimentares foram avaliados através do questionário “Marcadores do Consumo Alimentar”, disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Os resultados apontaram um número de estudantes que avaliaram a sua saúde como boa e uma diminuição naqueles que a avaliaram como muito boa. Houve acréscimo na média de consumo de almoço, lanche da tarde e jantar, e decréscimo na média de ingesta de café da manhã, lanche da manhã e ceia, mantendo-se uma média de quatro refeições diárias em ambos os períodos. Em relação aos alimentos consumidos, houve aumento na ingesta de frutas, legumes e verduras, como também de hambúrgueres/embutidos, bebidas adoçadas, doces e guloseimas e comida congelada/fast food. A redução na ingesta global ficou restrita às alternativas feijão e salgadinhos/biscoitos. Por fim, visualizou-se diminuição quanto à avaliação de distrações como TV e celular permeando as refeições. Em conclusão se auferiu uma piora na percepção de saúde global, aumento no consumo alimentar geral, diminuição na frequência de refeições matinais e aumento das refeições vespertinas e conservação do número médio de refeições diária.
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Copyright (c) 2022 Bruna Strube Lima, Franciani Rodrigues da Rocha, Denis Guilherme Guedert, Renata Souza e Silva, Paola de Lima
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