Estado nutricional e consumo de bebidas energéticas entre frequentadores e não frequentadores de ginásios em Luanda, Angola

  • Lúcia de Fátima Chavito Massanga Catholic University of Angola. Institute of Health Sciences, Nutrition Course, Luanda, Angola.
  • Marli Stela Santana Catholic University of Angola. Institute of Health Sciences, Nutrition Course, Luanda, Angola; Catholic University of Angola, Interdisciplinary Center for Studies and Research, Luanda, Angola.
Palavras-chave: Bebida energética, Cafeína, Academia, Nutrição

Resumo

As bebidas energéticas, também constituídas por hidratos de carbono e açúcares, são conhecidas pelos seus efeitos estimulantes, tanto na melhoria do desempenho muscular como nos efeitos psicoestimulantes, principalmente entre os praticantes de atividade física e jovens. Assim, o estudo procurou compreender a relação entre o estado nutricional e o consumo de bebidas energéticas em indivíduos frequentadores e não frequentadores de ginásios em Luanda, Angola, através da inclusão de 204 indivíduos do sexo masculino, 102 para cada grupo. Os resultados mostraram que as bebidas mais consumidas foram o café e a bebida energética nacional "A", havendo uma associação estatisticamente significativa entre as variáveis Índice de Massa Corporal (IMC) e idade, p=0,002 nos frequentadores de ginásio e p=0,001 nos não frequentadores, e entre o IMC e o tempo de consumo de bebidas energéticas (p=0,01) nos frequentadores de ginásio, demonstrando que tais variáveis parecem tender a alterar o padrão nutricional dos indivíduos.

Referências

-Ágoston, C. et al. Why do you drink caffeine? The development of the motives for caffeine consuption quationnaire (MCCQ) and its relationship with gender, age and the types of caffeinated beverages. Int J Ment Health Addict. 2017.

-Ali, F.; et al. Energy drinks and their adverse health effects: A systematic review of the current evidence. Postgraduate Medicine. 2015.

-Ballistreri, M.C.; Corradi-Webster, C.M. O uso de bebidas energéticas entre estudantes de educação física. Latino-am Enfermagem. 2008.

-Bezerra, I.N.; Alencar, E.S. Associação entre excesso de peso e tamanho das porções de bebidas consumidas no Brasil. Rev Saude Publica. 2018

-Cangani, A.P.; et al. Determinação de cafeína e taurina em bebidas energéticas comercializadas em são paulo por eletroforese capilar. 2014.

-Casuccio, A.B.; et al. Knowledge, Attitudes, and Practices on Energy Drink Consumption and Side Effects in a Cohort of Medical Students. Journal of Addictive Diseases. 2015. p. 274-283.

-Curran, C.P.; Marczinski, C.A. Taurine, cafeine, and energy drinks: Reviewing the risks to the adolescent brain. Wiley periodicals. 2017. p. 140-148.

-Deliens, T.; et al. Correlates of University students soft and energy drink consumption according to genderand residency. Nutrients. 2015.

-Dossiê bebidas energéticas. Food ingredients Brazil . p. 36-47. 2012.

-FAO-OMS. General standard for food additives codex stan 192-1995. Codex alimentarius- International Food Standards.1997-2019.

-Ferreira, S.E.; et al. O efeito das bebidas alcoólicas pode ser afetado pela combinação com bebidas energéticas? um estudo com usuários. Rev Assoc Med Bras. 2004. pp. 48-51.

-Gaspar, S.D. Avaliação do risco da exposição a substâncias estimulantes (cafeína, taurina e glucuronolactona) em adolescentes do distrito de lisboa. Dissertação de Mestrado. Portugal. Coimbra. 2014.

-Glade, M.J. Caffeine-Not just a stimulant. Elsevier. 2010.

-Gutiérrez-Hellín, J.; Varilas-Delgado, D. Energy Drinks and Sports Performance, Cardiovascular Risk, and Genetic Associations; Future Prospects. Nutriens. 2021.

-Heckman, M.A.; Gonzalez de Mejia, E. Energy Drinks: An assessment of their market size, consumer demographics, ingredient profile, functionality, and regulations in the United States. Comprehensive Reviewa in Food Science and Food Safety. 2010.

-Jagim, A.R.; et al. International society of sports nutrition position stand: energy drinks and energy shots. Journal of the international society of sports nutrition. 2023.

-Jornal de Angola. Jornal de Angola. Jornal de Angola. 2019.

-Mahoney, C.R.; et al. Intake of caffeine from all sources and reasons for use by college studants. Clinical Nutrition. 2018.

-Manrique, C.I.; et al. Bebidas cafeínadas energizantes: efectos neurológicos y cardiovasculares. Iatreia. Vol. 31. Núm. 1. p. 65-75. 2018.

-Martins, J.S.; et al. Hábitos de consumo de álcool em estudantes do ensino superior universitário: alguns dados empíricos. Psychologica. p. 397-411. 2019.

-Mclellan, T. M.; Lieberman, H. R. Do energy drinks contain active components other than caffeine? Nutrition Reviews. Vol.70. Núm. 12. p.730-744730. p. 730-744. 2012.

-Morgan, H.L.; et al. Consumo de estimulantes cerebrais por estudantes de medicina duma universidade do extremo sul do Brasil: Prevalência, motivação e efeitos percebidos. Revista Brasileira de Educação Medica. 2017.

-Muwonge, H.; et al. Nutritional supplement practices of professional Ugandan athletes: a crosssectional study. Journal of the International Society of Sports Nutrition, p. 1-10. 2017.

-Nicholas, S.; et al. Energy drink consumption and marketing in South Africa. Preventive Medicine. 2017.

-Portaria n° 868, de 3 de nov. de 1998 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo. Brasília,-DF. Brasil. 1998.

-Salineiro, J. J. The use of enrergy drinks in sport: Perceived ergogeniciityy and side effects in male and female athletes. Britsh journal of nutrition. 2014.

-Striley, C.W.; Khan, S.R. Review of the energy drink literature from 2013:findings continue to support most risk from mixing. Current opinion Psychiatry. p. 263-268. 2014.

-Visran, S. Consuption of energy drinks by childrean and young people:A review examining evidence of physical effects and conusmer atittudes. BMJ Open. 2016.

-WHO. Physical Status: The and interpretation of Anthropometry. Geneva: World Health Organization. 1995.

Publicado
2024-03-17
Como Citar
Massanga, L. de F. C., & Santana, M. S. (2024). Estado nutricional e consumo de bebidas energéticas entre frequentadores e não frequentadores de ginásios em Luanda, Angola . RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 18(109), 183-192. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2279
Seção
Artigos Científicos - Original