Análise antropométrica, dietética e de desempenho acadêmico de estudantes de Educação Física
Resumo
Introdução: O fim da adolescência e início da vida adulta compreende o período de maiores mudanças sociais, sob a influência de fatores psicológicos, sociais e socioeconômicos, e entrada na universidade. Objetivo: analisar o perfil de acadêmicos de Educação Física, por meio da avaliação antropométrica, e ingestão alimentar correlacionando como o desempenho. Materiais e métodos: A avaliação dos 45 alunos foi por meio de exame de impedância elétrica, averiguando o nível de gordura visceral (NGV), percentual de gordura corporal (PGC), IMC, circunferência da cintura (CC), consumo alimentar pelo recordatório de 24h, e desempenho pelas notas semestrais. Resultados e discussão: Foi encontrado obesidade grau I, no primeiro e quarto período, em 13% dos alunos, o sobrepeso em todos os períodos (31%), o NGV, PGC, CC e IMC p=0,010, p=0,007, p=0,05 e p=0,007 respectivamente. A presença de dietas hiperprotéicas entre os períodos foi de 34%, 71%, e 40% respectivamente. Foi encontrado consumo decrescente de lipídios 34%, 29%, 10% respectivamente. A média de energia consumida e carboidratos foram semelhantes entre os grupos p>0,05. Foram encontrados elevados percentuais de inadequação no consumo de magnêsio e zinco, 98% e 70% respectivamente, o consumo de selênio teve sua média acima do recomendado pelas DRI's em todos os períodos, 62,8 ug/d, 60,7ug/d e 85,6ug/d respectivamente. O desequilíbrio de micronutrientes refletiu na média de desempenho acadêmico (7,0). Conclusão: Confirmou-se evolução antropométrica, apesar dos distúrbios na dieta, desequilíbrio no consumo de macronutrientes e elevada deficiência em micronutrientes, acompanhada com baixas médias de desempenho acadêmico.
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