Correlación entre motivos para practicar ejercicios de resistencia y uso de complementos alimenticios
Resumen
La búsqueda del cuerpo ideal conduce muchas veces a un doble discurso: si bien se basa en la actividad física, especialmente en los gimnasios, que aporta una mejor salud y una estética más agradable, también es una justificación para el uso de complementos alimenticios y hormonales. que al no estar supervisados por un profesional pueden traer serios riesgos para la salud. El objetivo de este estudio es verificar la asociación de datos sociodemográficos de practicantes de musculación con la práctica de musculación. Un total de 284 estudiantes varones de nueve academias de entrenamiento con pesas participaron en el estudio. Los participantes respondieron un cuestionario con preguntas sobre sus datos sociodemográficos y preguntas relacionadas con la práctica del culturismo. Los datos fueron tabulados en una hoja de cálculo en el programa Microsoft Excel 2011 y para verificar la asociación entre los datos se utilizó el coeficiente de correlación de Spearman para variables continuas y dicotómicas y el coeficiente de correlación Phi para variables dicotómicas. Los resultados mostraron una asociación positiva entre la variable Evaluación de la Salud y las variables Uso de Complementos Alimenticios y Satisfacción con el Peso. Hoy en día, el acceso a complementos alimenticios y sugerencias de uso se han vuelto fácilmente accesibles, y su uso puede ser perjudicial cuando el fisicoculturista no los utiliza con el acompañamiento de un profesional capacitado que lo guíe. Por eso es fundamental el seguimiento profesional, tanto en musculación como en suplementación alimentaria.
Citas
-Albino, C. S.; Campos, P. E.; Martins, R. L. Avaliação do uso de suplementos nutricionais em academias de Lages, SC. Lecturas: Educación Física y Deportes. Vol. 14. Núm. 134. 2009. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd227/el-juego-y-el-jugar-experiencias-de-movimiento.htm>
-Aquino, D. M.; Lionel, J. C.; Rihan, T. M.; Monteiro, I. C.; Fernandes, V.; Mourão, L. Representações de jovens sobre as motivações para a prática de atividade física nas academias de ginástica da cidade de Juiz de Fora. Coleção Pesquisa em Educação Física. Vol. 14. Núm. 4. p. 157-164. 2015.
-Araújo, A. C. M.; Soares, Y. N. G. Perfil de utilização de repositores proteicos nas academias de Belém, Pará. Revista de Nutrição. Vol. 12. Núm. 1. p. 5-19. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a07.pdf>
-Araujo, A. S.; Pimenta, F. H. R.; Baraúna, M. A.; Novo Júnior, J. M.; Silva, A. L. S.; Pinto, M. V. M.; Ramos, D.E. F.; Cotta, D. O.; Andrade, G. D.; de Paula, A. H. Fatores motivacionais que levam as pessoas a procurarem por academias para a prática de exercício físico. Lecturas: Educación Física y Deportes. Vol. 12. Núm. 115. 2007.
-Beppu, S. R. G.; Barros, A. C. S.; Junior, J. M. Motivos que levam as pessoas a escolher e permanecer na prática da musculação. VII encontro internacional de produção científica. Anais Eletrônicos. Rio de Janeiro. Cesumar. 2011.
-Braun, H.;Koehler, K.; Geyer, H.; Kleiner, J.; Mester, J.; Schanzer, W. Dietary supplement use among elite young German athletes. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism. Vol. 19. Núm. 1. p. 97-109. 2009. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19403956>
-Callegari, G.A.; Liberali, R.; Navarro, F. Perfil antropométrico dos indivíduos iniciantes na prática da musculação. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. Vol. 4. Núm. 24. p. 618-624. 2010. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/293/295>
-Cecchetto, F. R.; Farias, P. S.; Silva, P. R. P.; Corrêa, J. S. Onde os fracos não têm vez: discursos sobre anabolizantes, corpo e masculinidades em uma revista especializada. Revista de Saúde Coletiva. Vol. 22. Núm. 3. p. 873-893. 2012.
-Claumann, G. S.; Klen, J. A.; Pinto, A. A.; Frank, R.; Rosa, M. J.; Felden, E. P. G.; Pelegrini, A. Motivação para o aumento da massa muscular em praticantes de exercício resistido. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 24. Núm. 2. p. 103-111. 2016.
-Domingues, M.; Marins J. C. B. Utilização de recursos ergogênicos e suplementos alimentares por praticantes de musculação em Belo Horizonte. Fitness and Performance Journal. Vol. 6. Núm. 4. p. 218-226. 2007.
-Fermino, R. C.; Pezzini, M. R.; Reis, R. S. Motivos para prática de atividade física e imagem corporal em frequentadores de academia. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 16. Núm. 1. p. 18-23. 2010.
-Frizon, F. M.; Yonanime, M. Uso de esteroides andrógenos anabólicos por praticantes de atividade física das principais academias de Erechim e Passo Fundo/RS. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. Vol. 26. Núm. 3. p. 227-232. 2005.
-Hirschbrunch, M. D.; Fisberg, M.; Mochizuki, L. Consumo de Suplementos por jovens frequentadores de academias de ginástica em São Paulo. Revista Brasileira de Medicina de Esporte. Vol. 14. Núm. 6. p. 539-543. 2008.
-Iriart, J. A. B.; Chaves, J. C.; Orleans, R. G. Culto ao corpo e uso de anabolizantes entre praticantes de musculação. Cadernos de Saúde Pública. Vol. 25. Núm. 4. p. 773-782. 2009.
-Kiely, M.; Flynn, A.; Harrington, K. E.; Robson, P. J.; O’Connor, N.; Hannon, E. M.; O’Brien, M. M.; Bell, S.; Strain, J. J. The efficacy and safety of nutritional supplement use in a representative sample of adults in the north/south Ireland food consumption survey. Public Health Nutrition. Vol. 4. Núm. 5A. p. 1089-1097. 2001. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11820922>
-Kim, S. H.; Keen, C. L. Patterns of Vitamin/Mineral supplement usage by adolescents attending athletic high schools in Korea. International Journal of Sports Nutrition. Vol. 9. Núm. 4. p. 391-405. 1999.
-Krumbach, C. J.; Ellis, D. R.; Driskell, J. A. A report of vitamin and mineral supplement use among university athletes in a division I institution. International Journal of Sports Nutrition. Vol. 9. Núm. 4. p. 416-425. 1999. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10660872>
-Machado, E. P.; Fraga, A. B. Ratos de academia on-line: debates sobre musculação em um fórum virtual. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 25. Núm. 1. p. 141-150. 2017.
-Mattila, V. M.; Parkkari, J.; Laakso, L.; Pihlajamäki, H.; Rimpelä, A. Use of dietary supplements and anabolic-androgenic steroids among Finnish adolescents in 1991-2005. European Journal of Public Health. Vol. 20. Núm. 3. p. 306-311. 2010.
-Mello, G. T.; Liberali, R. Dismorfia muscular em praticantes de musculação: revisão sistemática. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. Vol. 6. Núm. 36. p. 449-457. 2012. Disponível em: <http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/342/346>
-Nogueira, F. R. S.; Brito, A. F.; Vieira, T. I.; Oliveira, C. V. C.; Gouveia, R. L. B. Prevalência de uso de recursos ergogênicos em praticantes de musculação na cidade de João Pessoa, Paraíba. Revista Brasileira de Ciência do Esporte. Vol. 37. Núm. 1. p. 56-64. 2015.
-Nunomura, M. Motivos de adesão à atividade física em função das variáveis idade, sexo, grau de instrução e tempo de permanência. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Vol. 3. Núm. 3. p. 45-58. 1998.
-Oliver, A. J.; León, M. T.; Hernández, E. G. Statistical analysis of the consumption of nutritional and dietary supplements in gyms. Archivos Latinoamericanos de Nutricíon. Vol. 58. Núm. 3. p. 221-227. 2008.
-Pereira, R. F.; Lajolo, F. M.; Hirschbrunch, M. D. Consumo de suplementos por alunos de academias de ginástica em São Paulo. Revista de Nutrição. Vol. 16. Núm. 3. p. 265-275. 2003.
-Ramos, D. C. C.; Navarro, F. Perfil alimentar e antropométrico de praticantes de musculação da cidade de Brasília. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. Vol. 6. Núm. 32. p. 140-145. 2012. Disponível em: <http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/290/291>
-Rocha, L. P.; Pereira, M. V. L. Consumo de suplementos nutricionais por praticantes de exercícios físicos em academias. Revista de Nutrição. Vol. 11. Núm. 1. p. 76-82. 1998.
-Saba, F. Aderência: a prática do exercício em academias. São Paulo. Mande. 2001.
-Santos, A. F.; Mendonça, P. M. H.; Santos, L. A.; Silva, N. F.; Tavares, J. K. L. Anabolizantes: conceitos segundo praticantes de musculação em Aracaju. Psicologia em Estudo. Vol. 11. Núm. 2. p. 371-380. 2006.
-Santos, A. V.; Farias, F. O. Consumo de suplementos nutricionais por praticantes de atividades físicas em duas academias de Salvador-BA. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. Vol. 11. Núm. 64. p. 454-461. 2017. Disponível em: <http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/831/650>
-SEBRAE. Crescimento de Academias. 2016. Disponível em: .
-Sobal, J.; Marquart, L. F. Vitamin/mineral supplement use among highschool athletes. Adolescence. Vol. 29. Núm. 116. p. 835-843. 1994. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7892794>
-Tahara, A. K.; Schwartz, G. M.; Silva, K. A. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 11. Núm. 4. p. 7-12. 2003.
-Tahara, A. K.; Silva, K. A. A prática de exercícios físicos na promoção de um estilo de vida ativa. Lecturas: Educación Física y Deportes. Vol. 9. Núm. 61. 2003.
-Venâncio, D. P.; Nóbrega, A. C. L.; Tufik, S.; Mello, M. T. Avaliação descritiva sobre o uso de esteroides anabolizantes e seu efeito sobre as variáveis bioquímicas e neuroendócrinas em indivíduos que praticam exercício resistido. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 16. Núm. 3. p. 191-195. 2010.
-Zanetti, M. C.; Lavoura, T. N.; Kocian, R. C.; Botura, H. M. L.; Machado, A. A. Aspectos motivacionais intervenientes na academia de ginástica. Coleção de Pesquisa em Educação Física. Vol. 6. Núm. 2. p. 53-58. 2007.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo una Creative Commons Attribution License BY-NC que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos y aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (Consulte El Efecto del Acesso Abierto).