Esposizione degli educatori fisici agli effetti dei trialometani presenti in una piscina ricreativa clorata e controllo dei radicali liberi attraverso gli antiossidanti
Abstract
Con l'utilizzo del cloro per la disinfezione dell'acqua nelle piscine ricreative si possono formare sottoprodotti tossici, come i trialometani, specie chimiche che formano radicali liberi, caratterizzati da grande instabilità e, quindi, elevata reattività. Il suo eccesso genera stress ossidativo favorendo l'insorgenza di vari processi patologici. Particolare attenzione dovrebbe essere prestata alle persone considerate professionalmente esposte a queste sostanze, come allenatori, visitatori, guardie giurate, addetti indifferenziati della piscina e persino receptionist della palestra, a causa della frequente esposizione ai trialometani, sia per via cutanea che per inalazione, a causa di potenziali rischi di tossicità e cancerogenicità. In condizioni normali, l'inattivazione dei radicali liberi è effettuata da sistemi antiossidanti enzimatici e non enzimatici, presenti nell'organismo all'interno delle cellule e nella circolazione sanguigna, come la superossido dismutasi, la glutatione perossidasi e la catalasi; e negli alimenti ingeriti come vitamine A, C ed E, minerali zinco, selenio, rame, manganese, tra gli altri. Gli studi dimostrano che il consumo di sostanze antiossidanti nella dieta quotidiana può produrre un'efficace azione protettiva contro questi processi ossidativi che si verificano nell'organismo.
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