Avaliação da perda hídrica e do grau de conhecimento em hidratação em atletas de futebol de campo de uma equipe profissional do interior do Rio Grande do Sul
Resumo
Introdução e objetivo: O futebol é o esporte mais praticado em todo o mundo e o consumo hídrico regular e de excelência é fundamental para o seu bom desempenho. Avaliar a ingestão hídrica e o grau de conhecimento acerca da hidratação é fundamental para minimizar problemas referentes à desidratação. O presente estudo objetivou avaliar a perda hídrica e o grau de conhecimento em hidratação em atletas de futebol de campo de uma equipe profissional do interior do Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: Estudo transversal descritivo com atletas de futebol de campo profissional, do sexo masculino. Foi aplicado um questionário com questões sobre a ingestão hídrica e sobre conhecimentos em hidratação. A análise da ingestão foi feita por pesagem de garrafas com água antes e após o treino e foi aferido o peso no início e no final do treinamento a fim de analisar a perda hídrica. As análises estatísticas foram realizadas no Stata 14.0®, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A média de ingestão hídrica no treino foi de 841,9 ml, verificou-se uma perda média de 0,4 Kg de peso e um bom grau de conhecimento prévio a respeito da hidratação correta. Discussão: Estudos mostram que a hidratação é muito importante, pois está relacionada ao bom desempenho no esporte. Conclusão: A amostra apresentou boa ingestão hídrica e a maioria teve conhecimento considerado positivo sobre a importância de uma hidratação adequada.
Referências
-Alckmin, L. S. L.; Sousa, T.; Dias, L.; Vianna, T. P.; Lima, A. P.; Nacif, M. Estado de hidratação e composição corporal de jogadores de Futebol Americano. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 12. Num. 69. 2018.p. 4-12.
-Camacho, J. D.H.; Amaya, H. M. Balance hídrico y consumo de agua ad libitum en futbolistas durante el entrenamiento. Revista Española de Nutrición Humana y Dietética. Vol. 20. Num. 1. 2016. p. 88-96.
-Campos, M.V.A.; Miguel, H.; Silva, D.S. Nivel de deshidratación y tasa de sudor en jugadores juveniles de fútbol después de entrenamientos y partidos. EFDeportes. Revista Digital. Buenos Aires. Num.165. 2012.
-Hahn, P. R.; Benetti, F. Avaliação antropométrica e do consumo alimentar de jogadores de Futebol profissional. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 13. Num. 82. 2020. p. 879-887.
-Lima, C.; Michels, M. F.; Amorim, R. Os diferentes tipos de substratos utilizados na hidratação do atleta para melhora do desempenho. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 1. Num. 1 2007. p. 73-83.
-Machado-Moreira, C.; Vimieiro-Gomes, A. C.; Silami-Garcia, E.; Rodrigues, L. O. C. R. Hidratação durante o exercício: a sede é suficiente?. Revista Brasileira de Medicina Esportiva. Vol. 12. 2006. p. 405-409.
-Mcdermott, B.; Anderson, S.A.; Armstrong, L.E.; Casa, D.J.; Cheuvront, S.N.; Cooper, W.L.; Connor, F.G.; Roberts, W.O. Declaração de posição da National Athletic Trainers 'Association: Substituição de fluidos para fisicamente ativos. Journal of Athletic Trainers. Vol. 52. 2017. p. 877-895.
-Olguin, L. B. P.; Bezerra, A. C. B.; Santos, V. P. Como a desidratação pode afetar a performance dos atletas. Nucleus. Vol. 15. Num. 1. 2018. p. 461-470.
-Oliveira, P. T. G.; Bernardes, S. Estado de hidratação em um time de futebol profissional feminino do sul do país. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 13. Num. 77. 2019. p. 74-79.
-Prote, K. S.; Pereira, P. M. L.; Magella, L. F. S.; Vieira, P. A. F.; Silva, I. T. A. S. Avaliação do nível de conhecimento e de hidratação em adolescentes praticantes de Futebol. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 13. Num. 77. 2019. p. 80-86.
-Rebolho, A. C. S.; Lanferdini, F. J. Otimização de parâmetros no processo de predição de demanda intermitente. Brazilian Journal of health Review. Vol. 3. 2020. p. 12276-12288.
-Rezende, L. M. T.; Carneiro-Junior, M. A.; Natali, A. J.; Primola-Gomes, T. N. Estresse térmico ambiental e termorregulacão em jogadores de futebol: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Ciências do esporte. Num.1. Vol. 41. 2018. p. 10-25.
-Salgado, L. Uma visão atual sobre as estratégias nutricionais na preparação de um jogo de Futebol. Porto. Faculdade de ciências da nutrição e alimentação da Universidade do Porto. 2020.
-SBME. Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para saúde. Rev Bras Med Esporte. Vol. 15. Num. 3. 2009. p 3-12.
-Silva, C. L. M.; Junior, R. J. M.; Oliveira, S. A. F.; Valhe, M. F. D. Estado de hidratação pré-exercício em jogadores de futebol na categoria de base. Revista Brasileira de Futebol. Vol. 9. Num. 2. 2016. p. 24.
-Vanhuysse, A. Gestão da hidratação corporal em desportos competitivos: uma relação com a performance. Porto. Faculdade de ciências da nutrição e alimentação da Universidade do Porto. 2020.
Copyright (c) 2022 Victória Hornke da Fonseca, Stephania Casanova de Moraes, Alessandra Doumid Borges Pretto, Gustavo Dias Ferreira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).