Análise antropométrica, dietética e de desempenho acadêmico de estudantes de Educação Fí­sica

  • Francinete Fernandes Silva Sociedade Piauiense de Ensino Superior-FSA, Piauí­, Brasil.
  • Ronária Vieira da Silva Associação Teresinense de Ensino (ATE), Faculdade Santo Agostinho (FSA), Teresina-PI, Brasil.
  • Odara Maria de Sousa Sá Doutoranda e Mestre em Pediatria e Ciências Aplicada a Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil. Aprimoramento em Nutrição Oncologia e Pediátrica pela Texas University/MD. Anderson, Estados Unidos. Coordenadora da Pós-Graduação em Nutrição Clí­nica e Funcional da Faculdade Santo Agostinho (FSA), Teresina-PI, Brasil.
Palavras-chave: Atividade física, Bioimpedância, Ingestão alimentar de estudantes, Micronutrientes

Resumo

Introdução: O fim da adolescência e iní­cio da vida adulta compreende o perí­odo de maiores mudanças sociais, sob a influência de fatores psicológicos, sociais e socioeconômicos, e entrada na universidade. Objetivo: analisar o perfil de acadêmicos de Educação Fí­sica, por meio da avaliação antropométrica, e ingestão alimentar correlacionando como o desempenho. Materiais e métodos: A avaliação dos 45 alunos foi por meio de exame de impedância elétrica, averiguando o ní­vel de gordura visceral (NGV), percentual de gordura corporal (PGC), IMC, circunferência da cintura (CC), consumo alimentar pelo recordatório de 24h, e desempenho pelas notas semestrais. Resultados e discussão: Foi encontrado obesidade grau I, no primeiro e quarto perí­odo, em 13% dos alunos, o sobrepeso em todos os perí­odos (31%), o NGV, PGC, CC e IMC p=0,010, p=0,007, p=0,05 e p=0,007 respectivamente. A presença de dietas hiperprotéicas entre os perí­odos foi de 34%, 71%, e 40% respectivamente. Foi encontrado consumo decrescente de lipí­dios 34%, 29%, 10% respectivamente. A média de energia consumida e carboidratos foram semelhantes entre os grupos p>0,05. Foram encontrados elevados percentuais de inadequação no consumo de magnêsio e zinco, 98% e 70% respectivamente, o consumo de selênio teve sua média acima do recomendado pelas DRI's em todos os perí­odos, 62,8 ug/d, 60,7ug/d e 85,6ug/d respectivamente. O desequilí­brio de micronutrientes refletiu na média de desempenho acadêmico (7,0). Conclusão: Confirmou-se evolução antropométrica, apesar dos distúrbios na dieta, desequilí­brio no consumo de macronutrientes e elevada deficiência em micronutrientes, acompanhada com baixas médias de desempenho acadêmico.

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Publicado
2017-06-11
Como Citar
Silva, F. F., da Silva, R. V., & de Sousa Sá, O. M. (2017). Análise antropométrica, dietética e de desempenho acadêmico de estudantes de Educação Fí­sica. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 11(63), 289-300. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/791
Seção
Artigos Científicos - Original