Atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido

  • Gaia Salvador Claumann Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Juliana Araujo Klen Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Duana Torquato Dias Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.
  • Isadora Gonzaga Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • André de Araújo Pinto Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Andreia Pelegrini Universidade do Estado de Santa Catarina.
Palavras-chave: Comportamento alimentar, Musculação, Imagem corporal

Resumo

Objetivo: analisar as atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido e compará-las entre os sexos, faixa etária, imagem corporal e status do peso dos participantes. Materiais e método: participaram 48 mulheres e 45 homens, com média de idade de 29,04 (8,82) anos, praticantes de treinamento resistido em academias de Florianópolis-SC e São José-SC. Coletaram-se informações sobre sexo, idade, medidas de massa corporal e estatura para cálculo do í­ndice de massa corporal e classificação do status do peso, imagem corporal (escala de silhuetas) e atitudes alimentares por meio da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT), utilizando-se o escore total e das subescalas. Resultados: a pontuação média das atitudes alimentares foi de 70,02 (15,18) pontos. Nas comparações das atitudes alimentares e subescalas entre as variáveis independentes, observou-se que as mulheres apresentaram pontuações superiores aos homens na escala total (p= 0,002) e nas subescalas de preocupação com alimento e ganho de peso (p= 0,004) e conceito de alimentação normal (p< 0,001). Indiví­duos insatisfeitos pelo excesso apresentaram pontuações superiores aos satisfeitos e insatisfeitos pela magreza na escala total (p< 0,001), subescala de relação com o alimento (p< 0,001), e maior preocupação com o alimento e ganho de peso (p= 0,042) comparados aos insatisfeitos pela magreza. Os insatisfeitos (tanto pela magreza quanto pelo excesso) apresentaram mais práticas restritivas e compensatórias (p= 0,007) e pior conceito de alimentação normal (p= 0,009) em relação aos satisfeitos. Conclusão: Os participantes apresentaram atitudes alimentares pouco transtornadas. Mulheres e insatisfeitos, de modo geral, tiveram piores atitudes alimentares.

Biografia do Autor

Gaia Salvador Claumann, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Juliana Araujo Klen, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Departamento de Educação Fí­sica. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Duana Torquato Dias, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Departamento de Educação Fí­sica. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Isadora Gonzaga, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Departamento de Educação Fí­sica. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

André de Araújo Pinto, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Andreia Pelegrini, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

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Publicado
2018-02-06
Como Citar
Claumann, G. S., Klen, J. A., Dias, D. T., Gonzaga, I., Pinto, A. de A., & Pelegrini, A. (2018). Atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 11(67), 898-909. Recuperado de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/926
Seção
Artigos Científicos - Original