Avaliação do estado de hidratação de corredores amadores da cidade de São Paulo-SP, Brasil

  • Glória Maria Guizelllini Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo (FSP/USP), São Paulo-SP
  • Pedro Perim Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FM/USP), São Paulo-SP, Brasil.
  • Ana Beatriz Barrella RGNutri Consultoria em Nutrição, São Paulo-SP, Brasil
  • Tânia Rodrigues RGNutri Consultoria em Nutrição, São Paulo-SP, Brasil
  • Luciana Rossi Faculdade de Ciências Farmacêutica, Universidade de São Paulo (FCF/USP)
Palavras-chave: Hidratação, Desidratação, Corrida

Resumo

Praticantes de atividade fí­sica ao ar livre sofrem influência direta do ambiente sobre seu estado de hidratação, as perdas durante os exercí­cios, se não repostas, podem levar a um estado de desidratação, diminuindo o rendimento na prática de exercí­cios. O objetivo foi avaliar o estado de hidratação de corredores amadores da cidade de São Paulo, em condições de treino intenso. O estudo foi realizado com uma amostra de 18 corredores amadores da cidade de São Paulo, de ambos os sexos e idade entre 31 a 54 anos, praticantes de treinos intensos de 90 minutos de duração. Foram coletados dados de peso, antes e após o treino, dobras cutâneas e altura referida. Foi utilizado escala de esforço após o exercí­cio e um questionário sobre de hidratação. Estes dados foram usados para cálculo de IMC, Porcentagem de gordura corporal (%GC), Percentual de Perda de Peso (%PP) e Taxa de Sudorese (TXS), associados aos resultados de escala de esforço e ao questionário. Os resultados demonstraram que o IMC (20,04 ± 5,44kg/m2) e %GC (20,04 ± 5,44%) de eutrófia, %PP de 1,5% e TXS 8,7 ± 3,46% demonstrando bom estado de hidratação ao final do treino, classificando o treino como cansativo de acordo com escala de esforço. Houve maior preocupa com a hidratação durante e após o treino, a hidratação foi realizada com água, justificando sintomas de desidratação. Mesmo com bom estado de hidratação, o esforço realizado demonstra a necessita de uma solução capaz de repor as perdas durante o treino, evitando queda de rendimento e desidratação.

Biografias Autor

Glória Maria Guizelllini, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo (FSP/USP), São Paulo-SP

Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo

Mestranda em Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública - USP

 

Pedro Perim, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FM/USP), São Paulo-SP, Brasil.

Grupo de Pesquisa de Fisiologia Aplicada e Nutrição, Divisão de Reumatologia, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (FM/USP), São Paulo-SP, Brasil.

Luciana Rossi, Faculdade de Ciências Farmacêutica, Universidade de São Paulo (FCF/USP)

Departamento de Ciência dos Alimentos e Nutrição Experimental, Faculdade de Ciências Farmacêutica, Universidade de São Paulo (FCF-USP), São Paulo-SP, Brasil

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Publicado
2018-10-29
Como Citar
Guizelllini, G. M., Perim, P., Barrella, A. B., Rodrigues, T., & Rossi, L. (2018). Avaliação do estado de hidratação de corredores amadores da cidade de São Paulo-SP, Brasil. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 12(73), 668-674. Obtido de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1111
Secção
Artigos Científicos - Original