Consumo de alimentos prebióticos e probióticos por praticantes de musculação em academias de um município no Nordeste brasileiro
Resumo
Tendo em vista a presença de problemas gastrointestinais frequentes em praticantes de musculação, faz-se necessária a inclusão de alimentos que contribuam para a melhora da microbiota intestinal. O presente trabalho objetivou avaliar o consumo de alimentos prebióticos e probióticos por praticantes de musculação em academias de um município do Nordeste brasileiro. Utilizou-se como amostra uma quantidade de 219 praticantes de musculação, que responderam a um questionário de frequência alimentar, sobre a frequência do consumo de alimentos probióticos e prebióticos. Relacionado ao consumo de alimentos prebióticos, observou-se que 64,4% e 52,8% relataram o consumo diário ou semanal de vegetais e frutas com propriedades prebióticas. O alimento probiótico que obteve maior consumo diário e semanal foi o queijo (14,2% e 44,7%, respectivamente). Cerca de 63% relataram não consumir coalhada e ricota, e 51,6% não consumiam molho shoyu. No estudo, observou-se no geral baixo consumo diário de alimentos prebióticos e probióticos. A dieta está entre os fatores que podem causar alterações na microbiota intestinal, podendo acarretar redução da absorção de nutrientes, alterações no armazenamento de gordura e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, diabetes, alguns tipos de cânceres, entre outras. Concluiu-se que apesar do baixo consumo diário de prebióticos e probióticos, houve altos percentuais de consumo semanal para alguns tipos de alimentos, principalmente nos grupos das frutas e verduras, iogurtes e queijos. Destacou-se também a importância de mais estudos com este público alvo envolvendo esses alimentos.
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