Análise do perfil antropométrico da equipa universitária de andebol feminino da Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

O desporto andebol, por exigir grandes deslocações, fintas e saltos, é preferível que os seus atletas tenham uma baixa adiposidade corporal e consequentemente um acréscimo de massa magra. A avaliação é chave determinante do processo de treino, para verificação dos acertos ou possíveis ajustes de acordo com os objetivos daquilo que foi medido e que assim implicando em tomadas de decisões. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o perfil antropométrico da equipa universitária de andebol feminino da Universidade Federal de Santa Maria. Foram avaliadas 21 atletas, com idades entre os 18 e os 24 anos e para avaliações foi utilizado o protocolo de Jackson, Pollock e Ward (1980) para a densidade corporal e equação de SIRI (Petroski e colaboradores 2010) para o cálculo da percentagem de gordura. Foi realizada a análise estatística descritiva dos dados antropométricos bem como cálculo de média e desvio padrão dos mesmos. A análise dos resultados quanto ao IMC, 57,14% das atletas apresentam normalidade, 33,33% em excesso de peso e 4,76% respetivamente para obesidade e abaixo do peso. Para a quantidade de massa muscular, 52,38% das atletas têm uma massa muscular muito elevada e 47,62% classificadas com uma massa muscular elevada. Quanto à percentagem de gordura corporal, 42,86% apresentam uma % de gordura corporal classificada na média, 28,57% abaixo da média, 4,76% não recomendada e apenas 23,81% com uma classificação de nível elevado. Pode-se concluir que a equipa de andebol feminino da UFSM se encontra com valores próximos dos ideais para as atletas de andebol.