Uso de suplementos alimentares em praticantes de artes marciais num ginásio em Fortaleza-CE
Resumo
Nos últimos anos as pessoas têm despertado para a necessidade de uma vida com mais qualidade, que é muitas vezes procurada através de uma alimentação equilibrada aliada ao exercício físico. Este aspeto tem vindo a crescer tanto entre aqueles que antes apenas se preocupavam com a estética, como nos grupos que tinham maior preocupação em relação à saúde. Perante isto, o presente estudo teve como objetivo promover uma avaliação sobre o uso de suplementos alimentares por parte dos praticantes de artes marciais. Para tal, foi realizado um estudo de natureza descritiva e quantitativa com uma abordagem exploratória. Tendo sido utilizado como ferramenta de recolha de dados um questionário com questões objetivas contendo identificação, arte marcial e uso de suplementação. O público-alvo são os alunos praticantes de Jiu Jiutsu e Muay Thai numa academia localizada em Fortaleza-CE. Verificou-se, através deste estudo, que menos de metade dos participantes da investigação recorrem a profissionais qualificados para receberem a indicação do uso de suplementos alimentares. E que por esta razão podem acabar por seguir uma recomendação errada, tendo em conta que cada organismo é diferente, bem como os treinos e as dietas. Assim sendo, salienta-se que só um profissional qualificado, através de avaliação e exames, pode indicar o melhor suplemento e as suas quantidades, bem como advertir o utilizador sobre os possíveis riscos, preparando-o para uma utilização consciente do produto.Referências
-Barros, A. J. S.; Pinheiro, M. T. C.; Rodrigues, V. D. Conhecimentos acerca da alimentação saudável e consumo de suplementos alimentares por praticantes de atividade física em academias. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 11. Num. 63. 2017. p. 301-311.
-Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional da Saúde. Resolução n. 466, de 12 de Dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília. Diário Oficial da união. 1212/2012.
-Carvalho, T. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 15. Núm. 3. 2009.
-Duran, A.C.F.L.; Latorre, M.R.D.O.; Florindo, A.A.; Jaime, P.C. Correlação entre consumo alimentar e nível de atividade física habitual de praticantes de exercícios físicos em academia. Revista Brasileira Ciência e Movimento. Vol. 12. Num. 3. 2004. p. 15-19.
-Gomes, G.S.; Degiovanni, G.C.; Garlipp, M.R.; Chiarello, P.G.; Jordão Junior, A.A. Caracterização do consumo de suplementos nutricionais em praticantes de atividade física em academias. Medicina. Ribeirão Preto. 2008.
-Jesus, E.V.; Silva, M.D. Suplemento alimentar como recurso ergogênico por praticantes de musculação em academias. In: Anais do III Encontro de Educação Física e áreas afins. Departamento de Educação Física. UFPI. 2008.
-Lopes, I. R.; Souza, T. P. M.; Quintão, D, F. Uso de suplementos alimentares e estratégias de perda ponderal em atletas de jiu-jitsu de Ipatinga-MG. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 8. Núm. 46. p. 254-263. 2014.
-Panatto, C.; Kühl, A. M.; Vieira, D. G.; Bennemann, G. D. A.; Melhem, R. F.; Queiroga, M. R.; Carvalhaes, M. F. M. Efeitos da prática de atividade física e acompanhamento nutricional para adultos: um estudo caso-controle. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo. Vol. 13. Núm. 78. 2019. p.329-336.
-Sá, V. M.; Carvalho, M. A.; Guedes, A. C.; Santos, J. B.; Sá, L. M.; Gratão, L. H. A.; Nascimento, G. N. Estado nutricional e uso de suplementos alimentares por acadêmicos de nutrição da Universidade Federal do Tocantins. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 12. Núm. 74. 2018. p.724-732.
-Sá, C. A. G.; Bennemann, G. D.; Silva, C. C.; Ferreira, A. J. C. Consumo alimentar, ingestão hídrica e uso de suplementos protéicos por atletas de jiu-jitsu. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 9. Núm. 53. p. 411-418. 2015.
-Silva, T. O currículo como fetiche: a prática e a política do texto curricular. Belo Horizonte. Autêntica. 2003.
-SBME. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Revista brasileira de medicina do esporte. Vol. 9. Num. 2. p. 1-13. 2003.
-Souza, A. L. N.; Schneider, A. C. R. Avaliação do conhecimento sobre suplementação alimentar dos praticantes de academia de Novo Cruzeiro-MG. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 10. Num. 55. 2016. p. 87-92.
-Tobaja, D. M.; Ferraz, R. N.; Sesso, A. C.; Christofoletti, K. Avaliação dos lutadores de muay thai. Piracicaba. Unimep. 2007.
-Zamin, T. V.; Schimanoski, V. M. Avaliação de hábitos alimentares saudáveis e uso de suplementos alimentares entre frequentadores de academias. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 4. Núm. 23. 2010. p. 410-419.
Direitos de Autor (c) 2023 Barbara Reboucas Sombra, Iveliny Emmanuelle Mesquita Mello Sobreira, Fernando Cesar Fernando Cesar Rodrigues Brito, Vanessa Duarte de Morais, Andre Ricardo Binda de Borba
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).