Estágios de mudança de comportamento para atividade física e consumo alimentar em profissionais de cuidados de saúde primários

  • Maria Helena Zambon Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Natália Fonseca Ribeiro Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Mariana Mendes Pereira Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Lilian Ferreira Neves Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pós-Graduação em Produção Animal, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
  • Lucineia de Pinho Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em Saúde, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
Palavras-chave: Modelo transteórico, Atividade física, Alimentação, Profissionais de saúde

Resumo

Introdução e objetivo: A atividade física e a alimentação são as principais variáveis ​​que influenciam o estado de saúde da população. Pretendeu-se analisar os fatores associados entre os estádios de mudança de comportamento relacionados com a atividade física e o consumo alimentar em profissionais dos Cuidados de Saúde Primários. Materiais e métodos: Estudo transversal e analítico, realizado junto de 215 profissionais da Estratégia de Saúde Familiar (ESF) de Montes Claros em 2015. Foram recolhidos aspetos sociodemográficos, estilo de vida e fases do comportamento relativamente à prática de atividade física e consumo alimentar. Agruparam-se os indivíduos em duas categorias de acordo com os estádios de mudança de comportamento: ativos (ação e manutenção) e inativos (pré-contemplação, contemplação e preparação), associados às variáveis ​​frutas e legumes, atividade física e estado nutricional. Resultados e discussão: Participaram agentes de saúde comunitária (58,0%), enfermeiros (27,0%), técnicos de enfermagem (9,0%) e médicos (6,0%). O estádio ativo para o consumo de frutas e hortícolas representou 49,8% da amostra, e para a prática de atividade física registou-se 33,5%. Ao associar o estágio de comportamento atividade física às variáveis ​​frutas e legumes, atividade física e estado nutricional, percebe-se que 74% da amostra é inativa para os alimentos e encontram-se em excesso de peso (74,8%), não havendo diferença significativa para a atividade física. Considerando a autoperceção sobre a adequação alimentar, os inquiridos enquadraram-se no estádio ativo (62,3%), não havendo diferença estatística para a atividade física e estado nutricional. Conclusão: São necessárias mudanças nos comportamentos relacionados com a saúde dos profissionais estudados.

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Publicado
2023-07-26
Como Citar
Zambon, M. H., Ribeiro, N. F., Pereira, M. M., Neves, L. F., & Pinho, L. de. (2023). Estágios de mudança de comportamento para atividade física e consumo alimentar em profissionais de cuidados de saúde primários. RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, 17(104), 282-292. Obtido de https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2130
Secção
Artigos Científicos - Original