Prevalência de dismorfia muscular em mulheres frequentadoras de academia
Resumo
A insatisfação com a própria imagem parece ser um fato comum na população geral. Pessoas com baixa autoestima e dificuldade de relacionamento interpessoal podem com frequência rejeitar ou aceitar com sofrimento a própria imagem corporal, em alguns casos esse fenômeno pode ser caracterizado como dismorfia muscular ou também chamado vigorexia. A dependência da autoestima das mulheres na aparência as torna mais vulneráveis a imagem corporal negativa, a literatura trás mais estudos com indivíduos do sexo masculino surgindo então o interesse de verificar a prevalência de mulheres que apresentem sinais e sintomas de vigorexia. Foram entrevistadas 37 mulheres com média de idade de 29,05±9, 237 anos praticantes de atividade física de duas academias da cidade de Santa Maria /RS que responderam o “Questionário Complexo de Adonis”que consiste em entender de que forma as preocupações da imagem corporal pode afetar o dia a dia da população. É um questionário de 13 questões (A, B, C), com escores fornecendo um índice bruto mostrando gravidade das preocupações com a imagem corporal. Os resultados demonstraram que as mulheres entrevistadas têm uma preocupação quanto à imagem corporal que não afeta seu dia a dia, levando a considerar uma vaidade feminina. A escolaridade das entrevistadas foi nível superior completo (35,1% n= 13), praticantes da modalidade de musculação (45,9% n=17) das quais 37,8% n=14 relataram que o motivo da prática era o emagrecimento e a tonificação muscular. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS versão 18.0. Pode-se concluir que as mulheres perseguem o ideal de magreza e os homens buscam ser mais fortes e volumosos.
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